Uma das canções que mais aprecio ouvir e que me trás relaxamento é DANÇANDO, uma música do álbum agridoce, que foi o resultado de uma parceria de Pitty com Martin, um músico de sua banda, trouxe para o grupo um estilo indie, um clima relaxante, nostálgico, acústico, com sons diferentes e inusitados. A intenção era criar músicas com um clima reflexivo, introspectivo, e ao meu ver funcionou bastante.
DANÇANDO - PITTY (Álbum AGRIDOCE).
Eu sei que lá no fundo
Há tanta beleza no mundo
Eu só queria enxergar
Há tanta beleza no mundo
Eu só queria enxergar
As tardes de domingo
O dia me sorrindo
Eu só queria enxergar
O dia me sorrindo
Eu só queria enxergar
Qualquer coisa pra domar
O peito em fogo
Algo pra justificar
Uma vida morna
O peito em fogo
Algo pra justificar
Uma vida morna
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você
Não esqueço aquela esquina
A graça da menina
Eu só queria enxergar
A graça da menina
Eu só queria enxergar
Por isso eu me entrego
À um imediatismo cego
Pronta pro mundo acabar
À um imediatismo cego
Pronta pro mundo acabar
Você acredita no depois?
Prefiro o agora
Se no fim formos só nós dois
Que seja lá fora
Prefiro o agora
Se no fim formos só nós dois
Que seja lá fora
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você
Eu não sou nenhum crítico musical especializado e nem sei se tenho cultura suficiente para falar de forma adequada sobre uma música, mas a respeito de dançando, eu posso dizer sobre o que sinto ao ouvi-lá. Logo de inicio, o timbre dos instrumentos me agrada muito, me faz relaxar, aquele som acústico do violão e no fundo uma suave batida de pandeiro ou meia lua - não sei direito - depois a voz da Pitty, suave e um pouco rouca, delicada e gentil. Toda essa sonoridade me abriga, abraça e conforta.
Logo na primeira estrofe, o verso nos inspira a pensar nas coisas belas e simples na vida, que apesar das coisas ruins, elas existem. Também sinto vontade de enxergar essa beleza, e me esforço para conseguir identificá-la por onde vou, por isso esse começo já me cativa.
A segunda estrofe fala das tardes de domingo, que lembradas ao ritmo dessa música, trás a mente memórias de tardes aconchegantes, pacificas, relaxantes, ou seja, aqui tenho um momento de nostalgia, onde relembro as diversas tardes vendo o por do Sol, naquele clima ameno e tranquilo.
Depois de conduzir ao prazer da paz, a música me coloca em conflito, rejeito a monotonia dessa vida suave, me inspira a buscar alguma coisa nova, qualquer coisa para domar o peito em fogo, na ânsia de uma novidade, de um imprevisto, de uma aventura, algo louco que justifique a minha vida morna e sem graça.
Depois Vem o refrão, o mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você. Esse trecho me faz lembrar de não me preocupar exageradamente com o futuro de maneira que comprometa meu presente, porque tudo é um acaso, se o mundo acabar hoje eu preciso dançar, viver e aproveitar de alguma maneira os últimos instantes de vida.
Na parte que fala sobre a esquina e menina, eu não fico pensando muita coisa, eu apenas aprecio a sonoridade das palavras e o ritmo, lembro as vezes da casa da minha avó, pois ficava em uma esquina.
Eu sou uma pessoa que vive tentando deixar se levar pelo imediatismo cego, e ficar pronto pro mundo acabar, mas não é sempre assim. Essa parte da música me faz lembrar de seja jogar e fazer as coisas que der vontade, as vezes agir no impulso pode ser bom.
Eu acredito no depois e no agora, sou um misto, mas no momento que estou ouvindo dançando, parece que eu vivo o agora e tudo faz sentido e quero mais e mais curtir os momentos atuais da vida.
Por fim, digo que fico brisando ouvindo essa música, como se estivesse estasiado, ela me causa um efeito muito poderoso de imaginar e sentir coisas.
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