Embora tenha classificado a série em uma categoria próxima do BESTA, BABACA e IDIOTA, por não encontrar muito proveito intelectual, eu também a considero DIVERTIDA, DISTRATIVA e EMOCIONANTE, afinal ela de fato mexeu com meu lado emotivo em alguns momentos, também me distraiu bastante, além de divertir a ponto de eu esquecer alguns problemas do mundo real e entrar no universo da prisão feminina. Quase coloquei um uniforme laranja. rs
A websérie é apresentada pela famosa NetFlix e foi baseada no livro Orange Is the New Black: My year in a Women's Prison, de Piper Kerman, onde ela conta logicamente como foi o seu ano em uma prisão feminina, assim como o subtítulo do livro diz, e nem precisa ser muito bom em inglês para deduzir isso.
Os episódios contam a estória de diversas mulheres que foram presas por diversos motivos, na maioria deles aparece cenas de alguma detenta em tempos de liberdade fora da prisão, mostrando os motivos que a fez ser presa ou relacionando algum fato do passado da vida dela com algum acontecimento presente na prisão. Deu para entender?
Na verdade esse "momento flash back" do passado das detentas serve apenas para nós ficarmos pensando que o episodio é especial para ela, como se fosse girar em torno daquela presidiaria. Tipo, se o flash é do passado da RED, já ficamos pensando que o episódio só vai falar dela, mas isso não tem nada a ver. Ou melhor, As vezes SIM e as vezes NÃO, por isso não se apegue a essa linha de pensamento quando assistir Orange Is The New Black.
Apesar dessa volta ao passado na vida das presas, o foco está no presente, nos conflitos do momento, e os flash back servem mais para esclarecer ainda mais o comportamento das presas no momento atual. Então a série vai contar o drama que elas vivem na prisão de uma maneira um tanto cômica e até patética em alguns momentos, porém uma vez ou outra o caldo engrossa e alguma coisa realmente perigosa acontece para nos mostrar que ali o ambiente é realmente hostil.
Nem os policiais escapam dessa, em meio aos problemas diários da prisão, cada policial enfrenta seu conflito pessoal, que as vezes é tão idiota quanto um desejo de bater punheta toda vez que vê uma detenta, até os mais complexos como não gostar de lésbicas e sofrer com isso, já que a prisão é repleta de lésbicas.
A protagonista da trama é Piper Chapman, ela não é presa em flagrante, mas se entregou pois foi sentenciada a alguns meses na prisão por ajudar sua ex namorada, Alex, em missões que envolvia tráfico de drogas. E eu me identifico com a Chapman em muitos momentos, porque eu acho que se eu fosse preso agiria um pouco como ela no começo, um pouco deslocado e depois tentando parecer mais malandro, iria, sei lá, tentar usar os meus conhecimentos para manipular as pessoas e conseguir alguma proteção, ou sobrevivência.
Fora a Piper e Alex, temos outras detentas em evidencia como a Red, Suzanne (Olhos doidos), Sophia (A trans), Nicky, Tasha, Dayanara e todas aquelas que geralmente aparecem nos cartazes de propaganda da série. Mas aviso logo que a grande maioria é de figurantes, que ficam lá no fundo das cenas apenas caminhando pela prisão ou fazendo qualquer outra coisa dependendo do momento, mas quase nunca são percebidas, ou seja, parece que sempre tem somente aquelas meninas principais dentro da prisão.
Enfim, eu indico a série simplesmente por ser divertida e realmente distrativa, mas para nenhum outro fim que não seja esse. O final da temporada é bem inconclusivo deixando um gancho para a segunda temporada onde a força da curiosidade já me vez assistir o primeiro episódio, mas isso fica pra depois.
E para entender o que significa o título da série Orange Is The New Black, você sabe aquela Roupa preta, que vai bem com tudo, e que o pessoal chama de Pretinho Básico, pois sempre está na moda. Pois então, a cor laranja é o novo preto básico, afinal o uniforme de entrada das detentas é laranja. Então Laranja é a moda na prisão, a novidade, o estilo. Mas isso é somente quando entra detentas novas, depois elas usam roupas beges e sem graça.
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